O starchitect Daniel Libeskind projetou uma casa de campo
que parece desaparecer na paisagem
e não tem um só cômodo quadrado
Se você já sonhou com uma casa de campo, deve ter pensado em
um refúgio secreto cercado por muito verde. Mas como conciliar privacidade e
abertura para o exterior? O arquiteto estadunidense Daniel Libeskind atacou
essa equação difícil no seu projeto para uma casa de campo de 185 m². O refúgio
projetado para um casal ligado ao mundo das artes parece desaparecer em meio às
campinas do sítio de 218 mil m² no estado americano de Connecticut. Tudo graças
ao seu exterior revestido de aço inox cor de bronze refletivo.
O material reflete parcialmente a vegetação ao redor e
destaca as diferentes cores que a paisagem assume conforme o tempo muda. As
paredes da casa dobram-se em ângulos inesperados, assim como o teto, formando
pórticos que isolam as grandes janelas de vidro de olhares curiosos.
Posicionada próxima a um declive do terreno, a construção torna-se ainda mais
discreta.
Libeskind é famoso pela construção de grandes edifícios de
formatos complexos, como o Museu Judaico de Berlim. Mesmo reduzindo a escala, ele
deixa sua marca registrada no projeto dessa casa. Nenhum dos cômodos da
residência é quadrado ou retangular. Cada ângulo de visão mostra uma casa de
campo com aparência diferente. Isso porque, em vez de ser uma simples caixa
retangular, o exterior da casa de campo é composto por 18 planos, delimitados
por 54 linhas que convergem em 36 pontos. Daí ela herda seu nome: Casa
18.36.54.
Fonte: Casa Claudia
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