terça-feira, 4 de novembro de 2014

Restaurante inspira decoração ao poeta Mario Quintana

Projetado pelo Estúdio Vitor Penha, o bar Quintana, em São Paulo, homenageia o escritor gaúcho com peças garimpadas, escolhas sustentáveis e acabamentos brutos. O resultado? Poético, é claro!

“Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho”. “Todos estes que aí estão atravancando meu caminho... Eles passarão. Eu passarinho”. Como não amar Mario Quintana? O saudoso escritor gaúcho, falecido em 1994, é tema do Quintana Bar, recém-inaugurado no Brooklin Paulista, zona sul de São Paulo. Com direção criativa do arquiteto Vitor Penha, coordenação de Veronica Molina e colaboração de Gabriela Hipólito, o projeto traz versos nas paredes, caça-palavras de azulejos, patchwork de portas de demolição e horta orgânica feita em caixas de reúso.


Ladrilhos azuis e brancos, dispostos na fachada, lembram nossa origem portuguesa. À frente da cozinha fica o empresário gaúcho Marcos Livi, também proprietário do Veríssimo, localizado na mesma região, e que – como o nome indica – celebra o trabalho do escritor Luis Fernando Veríssimo.

Na fachada do Quintana Bar, azulejos portugueses cobrem as paredes e caixas metálicas abrigam os caixilhos industriais, da Atelier du Metal (atelierdumetal.com.br)  (Foto: Divulgação)

Parede interna revestida com patchwork de portas antigas garimpadas. As placas “guri” e “guria” indicam os banheiros masculino e feminino. No forro, caixas de ovos foram aplicadas sobre uma camada de lã de PET, material acústico reciclado e antichamas, da Kemper (kemperbrasil.com.br) (Foto: Divulgação)

Feito sob medida, o bar emoldura o caça-palavras de azulejos, desenvolvido pela agência OFF (geekisthenewchic.com.br). A brincadeira continua nos jogos americanos de papel que forram as mesas. No canto direito, os degraus da escada reproduzem lombadas de livros de Mário Quintana (Foto: Divulgação)

A área externa tem cobertura metálica com fechamento de vidro. Ao fundo, painel com jardim vertical. Mesas e cadeiras, vindas de lojas de móveis usados; No terraço, horta orgânica em caixas. Os traços enferrujados e envelhecidos foram mantidos de forma proposital de acordo com o conceito “belezas imperfeitas”, desenvolvido pelo Estúdio Vitor Penha (Foto: Divulgação)

Uma banheira encontrada em loja de material de demolição e a carteira escolar compõem o espaço. Fios com lâmpadas incandescentes tipo bolinha percorrem o espaço, promovendo um clima de cidade de interior  (Foto: Divulgação)

Fonte: Revista Casa e Jardim

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